segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Bike Urbana

Se você conheceu nosso Blog agora, seja bem vindo, gostaria de deixá-lo informado que nossos posts estão em sequência, e dessa vez vamos falar da tal bike urbana que tanto tinha vontade de montar, uma vez que as opções no mercado atual são ridículas. 
A bike enfim ficou pronta - ou próximo disso - para a finalidade a ela proposta, que é dar condições de ir e voltar para a faculdade com certo conforto e segurança. 
Se você leu os posts anteriores vai entender que essa bicicleta foi montada com peças que restaram de alguns equívocos que cometi na tentativa de melhorar o que temos aqui em casa, que é uma Specialized Mayka (de minha esposa) e uma Caloi Elite 30, então montar essa Soul 29er não foi uma condição de escolha quanto à marca/modelo ou peças, tampouco algo pré-estabelecido em relação à marca do quadro, simplesmente aconteceu. 
Comprar aros novos também não estava no script, mas tive que fazê-lo essa semana porque os originais da Elite 30 que estavam na bike trincaram... pois é, trincado não da, e um dos pneus estava bem liso, então aproveitei e troquei, e essa experiência eu queria dividir com vocês porque fiquei muito satisfeito e surpreso. 
Por influência de um amigo de pedal escolhi o pneu Kenda, e notei que mesmo sendo de arame nas bordas (não é kevlar), é mais macio que o Pirelli (que é Kevlar) para troca/substituição/manuseio, portanto, além de ter gomos altos, o que ajuda muito em estradão (terra) e surpreendentemente ser da largura de 1.95 e ser equivalente a 2.2, é também, como disse acima, muito leve e macio; ah, o danado também é barato 89,00 reais (mês 10 de 2015), veja o aro com o pneu montado abaixo:
Esse pneu é vendido normalmente em par, mas o pneu traseiro é diferente desse dianteiro, o desenho não é o mesmo, porque como se trata uma categoria de pneus mistos (asfalto e terra), o desenho do traseiro precisa ser completamente diferente do dianteiro. Eu ainda não comprei o traseiro porque o Pirelli que está atrás ainda não acabou, mas em breve eu pretendo trocar e posto fotos, mas confesso que da vontade de trocar rápido, porque o Pirelli na largura de 2.0 é muito mais fino que o Kenda 1.95. Fato é que os gomos do opneu Kenda são maiores, bem maiores, o que destoa do conjunto.
O primeiro detalhe que me chamou atenção nesse pneu é a quilometragem que ele roda. Na bike do meu amigo (ele é gordo) esse pneu na dianteira já rodou mais de 4500 km, e ainda está com 85% de vida útil (medido no paquímetro), o traseiro rodou 3400 km e foi substituído ainda com 23% de vida útil, ou seja, o pneu roda muito, é barato e satisfaz com segurança. Só para ter ideia, eu e esse amigo andamos juntos 70% das vezes, ele pedala com maior frequência que eu, e usa esse par de pneu a mais de 2 anos, enquanto eu troquei o par de Continental 2.2  e 2.4 exatamente 2 vezes nesses dois anos, ou seja, usei 4 pneus enquanto ele não trocou nenhum dos dois nesse tempo. 
Tente reparar nessa foto (acima ou abaixo) que o pneu traseiro é mais fino que o dianteiro, isso é nítido, porém, o traseiro é em tese mais largo, 2.0 Pirelli, sendo o dianteiro 1.95. Desculpe se estou insistindo nesse assunto, parece até uma propaganda ou apologia ao uso desse pneu, só que não é, é dica. Me aborrece ver pneus novos Continental com gomos tão pequenos, ... acaba rápido demais.
O Kenda que vai em breve substituir o Pirelli traseiro  também é 1.95
Note na foto abaixo que coloquei uma mesa com ajuste de altura, justamente para evitar ficar na "posição de ataque" do MTB e pedalar mais sentado, confortavelmente. Essa foi a proposta desde o início, de uma bike urbana, e se é para trafegar no asfalto, não tem porque trafegar em posição de MTB, mas como tenho uma mesa Cranck Brothers original da Elite 30, quando me da na telha eu substituo a mesa dessa bike e faço uns percursos de estradão de chão.
Substituí as manetes pelas utilizadas em Down Hill, é mais larga que a comum, e essa manete é muito boa.


O PEDAL É MISTO - SHIMANO
O banco é o Calypso Sentus Point, de espuma, alto, durável, e superconfortável, custa em média 100 reais
A bolsa na dianteira ajuda muito, só não da para usá-la quando utilizo mesa em posição de ataque.

A única coisa que me deixa um pouco desconfortável é a quantidade de dentes no cassete, e embora o câmbio seja simples, não é impreciso em terrenos planos, atende. Não ligo para a quantidade de velocidades - 21v - o cassete 11/34 é que faz sofrer em subidas íngremes, e outro detalhe que não gosto é a imprecisão das marchas sob pressão, subindo, então não sei se aguardo até que o câmbio fique desgastado a aponto de ter que ser substituído e depois coloco ao menos um Altus para não ter que trocar o conjunto, ou se chuto o balde e coloco tudo Sram. Particularmente não gosto de Shimano, e nunca tive o Altus, só usei ele como exemplo por não ser um câmbio de plástico.

Oh cambiozinho complicado...
Como disse acima, no plano ele vai bem, por isso penso se vou ou não substituí-lo, porque a bike não foi montada para "levar cacete", nem é para forçá-la como faço na outra bike, mas sinto a fragilidade do câmbio quando vou subir alguma serra ou pista íngreme... coitado do câmbio!
A verdade é que não me sinto a vontade com esse "negócio de plástico", então tem também o fator pré-conceito rsrs
É isso ai turma, um abraço!
Se puder contribuir com sua opinião ou citando exemplos, será ótimo.

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